O termo (ABA) “Applied Behavior Analysis” se refere a um
campo de pesquisas e análises que está sempre se desenvolvendo e ampliando por
varias décadas. Facultativos da ABA usam várias abordagens para criar uma
mudança no comportamento dos autistas avaliando o progresso e sistematicamente
modificando e fazendo intervenções no programa.
Existem varias técnicas que podem ser usadas com o ABA como Tentativas Discretas, Comportamento
Verbal e outras.
É necessária uma estrutura básica para ensinar novas habilidades
incluindo: Modelar, Prompting, reforço e reforço diferencial.
Concepções importantes
Modelar: É um processo que gradualmente
modifica o comportamento existente na criança até atingir o comportamento que é
esperado. Isto é feito ajustando o requerimento antes do reforço ser dado.
O que é “Prompting”:
É uma técnica que ajuda o estudante a obter a resposta correta. Durante
a seção você oferece uma tarefa e o estudante pode necessitar de ajuda para
obter a resposta correta.
Você usa o “Prompt” não só para oferecer a resposta correta, mas também
para o estudante se sentir bem com a suas respostas acertadas quando receberá
um reforço. Ao se sentir estimulado e recompensado, ele terá mais probabilidade
de dar respostas independentes na próxima vez. Esta independência irá surgir
gradualmente diminuindo o “Prompt”. É importante prestar atenção para não
deixar a criança dependente dos estímulos do “Prompt”.
Mesmo usando o “Prompt” será necessário um reforço para encorajar
a resposta certa.
Há vários tipos de “Prompt”:
“Prompt” Físico: É quando você
fisicamente ajuda o estudante a encontrar a resposta certa. Exemplo: Você diz
“toca o nariz” e o ajuda fisicamente a tocar o nariz. Imediatamente ofereça um
reforço.
“Prompt” Verbal: É quando você diz a
resposta que deseja ouvir do estudante. Exemplo: Você diz “O que é isso?” e dá
a resposta “copo” e a criança diz “Copo”. Imediatamente ofereça um reforço.
“Prompt” Modelo: É quando você
modela o comportamento que você quer que a criança tenha. Você mesmo pode fazer
ou a terapeuta, ou outra criança alternando. Exemplo: “Toque o nariz” você toca
o nariz para mostrar e o estudante imita. Imediatamente ofereça um reforço.
“Prompt Posicional”: Quando você
deixa o objeto perto do estudante tornando possível para ele pegar o objeto.
Exemplo: Você diz “Toque o carrinho” e o carrinho é o objeto mais próximo
tendo, assim, mais probabilidade de escolher aquele objeto. Imediatamente
reforce.
Lembre-se: o objetivo é usar o “Prompt” e, com o passar do tempo, ir
diminuindo devagar, para a criança não ficar dependente dele e então começar a
responder sem o “Prompt” Para diminuir o uso do “Prompt” você deve usá-lo
com menos ênfase a cada sucesso até não necessitar usá-lo mais. Também pode dar
pausa de 30 segundos com cada processo entre seções e o seu “Prompt”.
O que é reforço?
O sucesso do programa ABA especialmente no começo irá depender do
impacto do reforço. O reforço será importante para modular o comportamento
correto. Proporciona uma gratificação pelo comportamento correto e um lembrete
do bom comportamento. Exemplo: Se eu sentar nesta cadeira eu receberei o
reforço. Com isso o estudante se lembra do comportamento que é esperado dele.
Diferente de suborno que seria “Quando eu bato a cabeça e paro eu recebo um
reforço”. O estudante se lembra do comportamento negativo.
O que pode ser usado como reforço. Qualquer coisa
que o estudante escolha e goste como: Bala, comida, brinquedo, adesivos, ouvir
musica, dar uma volta, jogos, eventos e outros.
Como achar o reforço. Observando o
estudante, o que ele gosta, deseja. Se tiver duvida pode expor a ele várias
coisas diferentes que você ache que poderiam ser usadas para reforço. Alguns
podem necessitar de ajuda de como usar o brinquedo e como seria bom brincar com
isso e, assim, podem se interessar em receber esse reforço. Ao achar o reforço
esconda-o e só dê acesso em alguns momentos e para certos comportamentos. Os
melhores reforços são os que o terapeuta pode controlar. Exemplo: Bolinha de
sabão - o terapeuta segura o frasco que contem as bolinhas de sabão e assopra
as bolinhas.
Cada reforço terá um diferente preço. Alguns são bons e outros são
excelentes. É importante ter uma boa variedade deles. Uso o bom reforço para um
bom comportamento e o reforço excelente mais valioso para o comportamento
excelente.
No começo do programa o reforço é dado
freqüentemente a todo minuto pela ausência do comportamento que gera
interrupções. Mais importante: à presença de um comportamento apropriado deverá
resultar em um reforço maior (excelente).
Reforço Diferencial:
Toda seção deve ter conseqüência (C) ou opinião imediata (feedback). O
final ou conseqüência é a sua resposta imediata ao comportamento do estudante.
Técnicas para Reforço Diferencial devem ser usadas para modelar o
comportamento esperado do estudante. Diferentes reforços oferecem informações
sobre a qualidade da demonstração do comportamento. Respostas espontâneas
receberão um reforço excelente, resposta com “Prompt” receberão reforço menor
ou moderado (Diga “Boa tentativa” ou ofereça uma boa recompensa).
Respostas incorretas, mas com boas tentativas, ganham um reforço
pequeno. Seja natural e modele a linguagem para o estudante.
Exemplo:
“Fale Claramente”, “Você precisa olhar”, “mantenha a mão na mesa”.
Tabela Diferentes
Reforços
Correto + Boa atenção = excelente reforço
|
Correto + pouca atenção = pequeno reforço
|
Incorreto + boa atenção = Recebe suporte “Boa Tentativa”
|
Não responde = depois de 2-5 segundos você pode usar o “Prompt”,
oferecer sua opinião, informação, cessar a tarefa.
|
Comportamento inapropriado = Se estiver mostrando este tipo de
comportamento, como sair da cadeira, movimentos repetitivos com o corpo
ofereça informação, corrija o comportamento, cesse a seção.
|
Vamos mostrar um resumo do “Discrete Trial” (Tentativas Discretas) uma das abordagens mais populares usadas no ABA.
“Discrete Trial” (Tentativas Discretas)
É uma abordagem especifica que ensina varias habilidades como cognição,
brincadeiras, comunicação, socialização e outras. Esta estratégia envolve:
1) Construir as habilidades em pequenos
passos
2) Ensinar cada passo da habilidade
intensamente até que seja aprendido
3) Oferecer muitas repetições
4) Sugerir a resposta correta e diminuir
as tentativas de especulação assim que puder.
5) Usar procedimentos com reforço
positivos
Uma seção de ABA tem repetições de procedimentos com começo, meio e fim.
Cada conceito da habilidade ensinada deve ser aprendido totalmente para que se
possa ensinar outra habilidade.
Pouca informação é dada à criança e, ao obter resposta, deve-se dar um
reforço ou não reforçar (a depender da resposta).
Princípios do ABA
1ª
2ª
3ª
Antecedente
Instruções
|
Comportamento
Do Estudante
|
Conseqüências
(reforço)
|
a) Diga “Toque a Boca”
b) Diga “Toque o nariz”
c) Diga “Toque a Boca”
d) Diga “Toque o nariz”
e) Diga“Toque o nariz”
|
a) Toca a boca com muita atenção
b) Toca o nariz com boa atenção
c) Toca a boca com pouca atenção
d) Toca o nariz com pouca atenção
e) Não responde
|
a) Excelente Reforço
b) Bom reforço
c) Um pequeno reforço
d) Diga “Tente Novamente”
e) Não recebe reforço, diga “Preste
Atenção”.
|
1) Antecedente
O que é o antecedente?
Antecedente é o evento que acontece antes da ocorrência do comportamento
que se quer substituir (o alvo). É o começo ou antecedente (O que você faz)
para que o estudante responda. Pode ser uma pergunta, usar estimulação visual,
sugerir ou evento.
Incluindo: Circunstância geral a circunstância que produz o
comportamento (Professora) o que o levou (Ordem dada “não”)
Porque o antecedente e importante?
A identificação é importante por duas razões: Pode ajudar a
prodignosticar quando o comportamento pode ocorrer. Trocando o antecedente,
você pode mudar o comportamento.
Há sempre um antecedente ao comportamento?
Sim. Mas nem sempre é fácil de se observar (como movimentos repetitivos
com o corpo). Há uma razão por trás disso, mas pode ser difícil encontrar o que
começa esta reação.
2) Comportamento
O que é o comportamento?
O comportamento é a maneira como a criança age. Tudo que faz ou diz como
falar, andar, comer, dormir. O comportamento se adquire, aprende e é mantido
através de nossas interações do dia a dia. O meio ou o comportamento do
estudante é como demonstra se responde ou não ao antecedente (ao estímulo
anterior).
Nascemos com comportamentos básicos que são chamados reflexão do
comportamento como chorar, sugar, reflexões motoras, etc. O que dizemos e
fazemos é efeito do comportamento.
- Comportamento
Funcional: podemos não compreender e não gostar. Muitas vezes o
comportamento serve como uma maneira de expressar.
- Comportamento
que não-Interferente: comportamento que não aceita interferir-se com o
aprender comportamento apropriado.
- Comportamento
Inapropriado: pode ser trocado por comportamento apropriado.
- Comportamento
Comum que interfere incluindo ataques de fúria, self stimulatory, se
agredir, agressão e outros.
Definindo O comportamento
Pra substituir o comportamento você deve primeiro definir o que espera
que seja feito. É necessário separar os componentes que mostrem os detalhes da
ação. Uma boa definição é importante para medir o comportamento.
Exemplo:
Uma definição ruim: Meu filho tem ataque de fúria quando ele fica nervoso
Uma boa definição: Meu filho se joga
no chão, chuta, grita quando eu digo “não” a ele.
Medir o comportamento:
Medir o comportamento ajuda a determinar se o comportamento está
aumentando, abaixando ou se está igual. Desta forma poderemos ver se o método
está tendo efeito.
a) Duas maneiras de medir o comportamento
freqüência e duração:
Freqüência: O numero de vezes
que o comportamento aconteceu
Duração: Quanto tempo para
passar do começo ao final
b) Freqüência e duração pedem ser
registrado de muitas maneiras: dados, papel, vídeo, memória (não é o mais
recomendado).
c) Comportamento pode ser registrado em
uma variação de tempo. Esse tempo pode variar de uma hora a um dia dependendo
da natureza do comportamento. Os comportamentos freqüentes podem ser medidos
somente uma hora por dia todos os dias ou nas mesmas circunstâncias
d) Medir no curso de intervenção ocorre durante
o início do tratamento, após o tratamento em ação e na sua continuação.
e) Durante o tratamento dados são
levantados para medir o progresso.Avaliar dados antigos é interessante para
mensurar a afetividade.
f) Continuação: dados são anotados
para acessar generalizações, manter tratamentos e obter dados para montar
gráficos comparativos.
Administrar o comportamento: Conseqüências
positivas e negativas são oferecidas e usadas para reduzir comportamentos.
- Corrigir
de mais
- Punir
- Castigo
- Reforços
diferentes
- Praticar
estímulos positivos
3) Conseqüência
O que é conseqüência?
É o que acontece imediatamente depois do comportamento.O final ou
conseqüência é a sua resposta ao comportamento do estudante.
É importante que você sempre mantenha simples, claros os processos com
as três partes começo, meio e fim. Pode-se usar uma câmara de filmar para
estudar os seus procedimentos. O seu reforço deve ocorrer imediatamente depois
da resposta do estudante. Responder imediatamente vai ajudar a modelar o
comportamento mostrando ao estudante se ele deu a resposta correta. Técnicas
diferentes de reforço devem ser introduzidas para moldar o comportamento
correto.
Exemplo:
a) Marcelo está na escola. A professora
pediu para ele entrar na fila junto com as outras crianças da classe.
b) Marcelo bate na professora
c) A professora levou as outras crianças e
Marcelo ficou na classe com a ajudante
Qual e a conseqüência?
Conseqüência é o evento que segue o comportamento. Ela inclui reforço,
castigo e ignorar o evento.
a) Reforço: aumenta a probabilidade que o
comportamento não vai mais ocorrer.
b) O comportamento está aumentando para
acessar um reforço positivo
c) O comportamento está aumentando para
acabar com um reforço negativo
d) Castigo diminui a probabilidade que o
comportamento ocorra de novo (não confunda com reforço negativo)
e) Ignorar não muda a probabilidade da
ocorrência do comportamento
Em geral: Se o comportamento segue uma
conseqüência satisfatória tem mais probabilidade de acontecer de novo. O
comportamento que não segue por conseqüências prazerosas tem menos
probabilidade de acontecer novamente.
Lembrar-se deste principio é importante. Se você está ensinando e o
comportamento positivo não aumenta, você não deve estar usando um reforço bom.
Se você está tentando diminuir um comportamento e não está conseguindo as
conseqüências não são efetivas.
O comportamento é mantido por três tipos de conseqüências:
a) Atenção
b) Escapar ou evitar a situação
c) Recompensa evidente (brincar, doces).
Qual o procedimento correto?
A intenção de corrigir o procedimento é para ajudar a obter a resposta
certa durante o processo.
Exemplo: O que é isso? (mostra a blusa)
O que é isso? (mostra o sapato)
Como lidar com comportamento negativo e falta de
participação.
Se você está lidando com estes tipos de comportamento provavelmente não
achou um reforço que interesse ao estudante e o encoraje a completar as
atividades. Tente analisar como foi o dia a dia do estudante. O que poderia ter
causado este comportamento. Está evitando alguma coisa, querendo atenção,
zangado com alguma situação.
- Se
estiver evitando por algum motivo será necessário ajudá-lo a superar isso
com reforço positivo
- Se
estiver buscando atenção através de um comportamento inapropriado,
lembre-se, não reforce este comportamento. Exemplo: Se durante uma seção
de terapia ele chora, grita e você para a seção por isso, você o estará
ensinando que, com este comportamento, vai conseguir acabar a seção.
Mostre-se com um comportamento calmo, consistente, rígido. Mantenha-o
ativo durante a seção e quando ele parar de gritar, chorar, dê um reforço.
Assim ele aprende que, se parar de gritar, chorar ele ganha um reforço. Faça
o possível para reforçar o bom comportamento. Diga o que espera dele como
deve agir ao invés de dizer o que não espera. Isso o manterá concentrado
no positivo. Evite dizer “não grite”, “não
deite”, “não
chore”.
Ao invés diga “fale baixo”, “sente corretamente”, “sorria”. Ser positivo não quer
dizer que deva aceitar um comportamento inadequado, somente que usa
métodos positivos para reforçar o comportamento adequado.
- Se
estiver nervoso por algum motivo tente identificar a razão para esse
nervosismo e ajudá-lo
Exercícios
- Marcelo
vai ao mercado com a mãe. No mercado ele vê um brinquedo que ele quer, mas
a mãe diz que não pode levar. Marcelo se joga no chão e começa a gritar e
se bater. Todos estão olhando e fazendo comentários. A mãe sem jeito e
envergonhada dá o brinquedo para Marcelo se acalmar.
Antecedente: A mãe diz que não pode levar o brinquedo
Comportamento: O menino se joga no chão, começa a gritar e se bater.
Conseqüência: Ganhou o brinquedo que queria e ficou quieto
O que Marcelo aprendeu com essa experiência?
- José
quer ver TV. Mas ele já viu de manhã e seu pai esta controlando as horas
que ele passa na televisão. Com isso o pai diz que ele não pode ver TV agora
e oferece outra atividade. José grita se aranha, corre bate a cabeça na
parede. O pai para acalmar José deixa-o assistir televisão por 30minutos
Antecedente: Quer ver TV, mas o
pai diz que não pode.
Comportamento: grita se arranha,
corre e bate a cabeça.
Conseqüências: O pai deixa-o ver
televisão por 30 minutos
O que Jose aprendeu com isso?
Avaliação do comportamento
Manter uma avaliação do comportamento é muito importante para determinar
áreas que se deve intervir.
Tipos de avaliação: IQ, linguagem, desenvolvimento, familiar, social. Observação(filmar).
Entrevista (parente, professora), seção física (neurologista, sistema
imunológico).
Avaliação do comportamento: Comportamentos em excessos os comportamentos que acontecem todos os dias
ou muito intensos. Exemplos: self estimulatório comportamento, agressão,
ataques de fúria.
Comportamento que está faltando: O que ocorre muito
pouco sem freqüência, intenção. Exemplo: linguagem, comportamento social, se ajuda.
Áreas de comportamento normal: Comportamentos que
ocorrem com a mesma intensidade em crianças da mesma idade.
Análise Funcional: Ajuda a achar a
razão do comportamento. Quando se acha a razão de um comportamento pode-se
substituí-lo por um comportamento mais aceitável. Pode ser ensinado para servir
a mesma função.
Definir o comportamento: O que, onde, quem, quando, intensidade, como é, descreva a ação.
Obtenha a historia do comportamento. Quando começou, já aconteceu antes,
quais são as circunstâncias. Tem uma época exata do ano que acontece isso ou
evento, etc. Analise o antecedente e conseqüências. As circunstâncias que podem
causar isso. Analise o ambiente. O seu desenvolvimento é apropriado. Está com
saúde.
Destas informações o que pode concluir é qual a intenção do
comportamento para o individuo. Tentar uma comunicação, aliviar estress,
tentativa de socialização.
Alternativas para o comportamento: Substitua o
comportamento inapropriado por um que seja mais apropriado. Deve-se ensinar o
comportamento que seja apropriado usando os princípios básicos do comportamento
(ABA). Algumas habilidades que podem ser
ensinadas são: Comunicação (verbal-não verbal), habilidades sel-help,
brincadeiras e exercícios físicos.
Mude o antecedente do comportamento Inapropriado: Se o comportamento
inapropriado é para fugir de uma situação mude o antecedente. Pergunte a si
mesmo:
- A
atividade e muito difícil?
- O
ambiente oferece muita estimulação?
- O
ambiente é desagradável?
- Necessita
de mais estrutura nas atividades?
Mude a conseqüência do comportamento inapropriado
Trabalhando as
habilidades
Objetivos de vida
|
Independência
|
|
Objetivos em longo prazo
|
Eliminar comportamentos de interrupção
|
Aumentar Habilidade Social
|
Objetivos de prazos médios
|
|
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Aumentar habilidades self help
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Aumenta o rendimento escolar
|
|
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|
Objetivos em curto prazo
|
|
O comportamento é considerado dominado com 90% de precisão.
Outra intervenção Usada no ABA através de
brincadeiras e atividades “Incidental Teaching”
É um protocolo sistemático de instruções proporcionado no contexto do
ambiente natural (aquele que parece ser natural para a criança). Deverá ser
abordado em circunstâncias em que se trabalha uma habilidade que se quer
introduzir ou praticar. Exemplo imagine situações em que a criança possa
aprender ou praticar a palavra “vai”. Se ela adora
balanço pode utilizar esta atividade. Cada vez que ele estiver no balanço e
você puxar use apalavra “vai” e insista para que ela seja
repetida. É outra maneira de ensinar explorando atividades que a criança se
interesse, expandindo sua iniciativa. Apesar de ser importante a iniciativa da
criança, você deve planejar as atividades ou explorar os acontecimentos do dia
a dia para ensinar ou praticar habilidades.
- Explore
os interesse com perguntas instrutivas e ofereça algumas pistas, se
necessitar, para conseguir a resposta. Elabore a resposta para usar só uma
palavra, depois comece a usar duas e, com o tempo, use frases.
- Usar
recompensas se necessário.(Interesse da criança = material para ensinar =
recompensa)
- Para
aprender uma nova habilidade, o autista precisa praticá-la algumas vezes
por dia. Reserve uma hora do dia para isso. Exemplo para ensinar cores
separe as que quer ensinar (use carros com cores diferentes para ensinar a
distinguí-las).
- Tenha
como meta algumas atividades. Atividades em excesso poderão desviar a
atenção da criança.
- Sessões
individuais ou com outras crianças dependerão do que será trabalhado
(sessão individual para atividades mais difíceis).
- Planejar
as brincadeiras para especificas habilidades que queira trabalhar (saiba
aproveitar as oportunidades espontâneas quando estiver trabalhando com a
criança e aquelas que surgem no dia-a-dia).
Alguns exemplos de como explorar “Incidental
teaching”
- Aprender
nome de frutas: Na hora do lanche corte uma fruta em pedaços pequenos. Se
o seu objetivo for ensinar “banana”, corte a banana. Pergunte
se quer banana e dê a fruta ao falar o nome ou fazer um som parecido. Esse
é o início para aprender sentenças como pedir: “Eu
quero banana”.
- Quando
estiver assistindo TV, faça perguntas sobre o show que esteja vendo (O
que aconteceu com o urso? Está triste porque? Quem roubou sua comida?), poderá dar pistas para
obter respostas. Se estiver assistindo um vídeo poderá parar a cena, fazer
perguntas e continuar o filme depois de obter resposta.
- Para
aprender a colocar a roupa você pode criar atividades que a criança goste
como pintar: para pintar deve trocar de camisa que será usada para fazer
aquela atividade. Ao completar vista outra roupa. Ou então ir brincar fora
de casa, no quintal ou jardim: para fazer esta atividade deverá trocar de
sapato: coloque um tênis, dentro de casa use um chinelo ou deixe ficar
descalço.
- Para
praticar a troca de atividades e a esperar sua vez, use jogos que as
crianças gostem e tenha que dividir. Acrescente perguntas e estimule a
interação social.
- Para
ensinar formas (triângulo, quadrado) use blocos de madeira com formatos
diferentes. Pergunte qual o formato que quer. Peça para dar um triângulo.
Se não obtiver respostas você pode brincar nomeando as formas.
- Para
ensinar as partes do corpo use brinquedos que tenham que montar o corpo
como quebra-cabeça, músicas infantis, por exemplo.
Fontes: Autism Aspergers
Digest Magazine (Jan/Fev. 2004) p.20-24
Autism Aspergers Digest Magazine ( Jul/Ago.
2003) p.20-24
http://planosdeensino.no.comunidades.net/index.php?pagina=1842903229
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