sábado, 28 de maio de 2011

Cérebros de Autistas 'Genes Diferentes "


Os cérebros de pessoas com autismo são quimicamente diferente daqueles sem autismo, de acordo com investigadores.
Um estudo, publicado na revista Nature , mostrou os personagens originais dos lobos frontais e temporais desapareceu.
Diferentes genes devem ser ativos em cada região, mas cérebros de autistas tinham o mesmo padrão de expressão gênica.
The National Autistic Society disse que os resultados podem ser importantes para futuros tratamentos.
perturbações do espectro do autismo, incluindo a síndrome de Asperger, são comuns e afetam mais de 500.000 pessoas no Reino Unido.
Eles são pensados ​​para ter sido causado por uma combinação de genética e do ambiente.
Professor Daniel Geschwind, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, disse: "Se você escolher aleatoriamente 20 pessoas com autismo, a causa da doença de cada pessoa será única.
"No entanto, quando examinamos como os genes e as proteínas interagem no cérebro das pessoas autistas, nós vimos bem definidos padrões compartilhados. Esse segmento comum poderia ser a chave para localizar a origem do distúrbio."
Diferenças
Os cientistas no Reino Unido, EUA e Canadá a partir de 19 comparadas amostras de cérebros de autistas e 17 sem.
Eles perceberam que 209 genes ligados à maneira como as células do cérebro de trabalho e falar uns com os outros estavam trabalhando em um nível inferior em cérebros de autistas, enquanto 235 genes ligados à resposta imunológica e inflamatória foram expressos com mais força.
Os pesquisadores afirmam que muitos desses genes já haviam sido associadas à condição.
Eles também observaram que não havia mais uma diferença nos genes expressos nos lobos frontal e temporal do cérebro.
Professor Daniel Geschwind, disse: "Em vez disso, o lobo frontal se assemelha ao lobo temporal".
É provavelmente devido ao desenvolvimento do cérebro com defeito, eles argumentam.
Richard Mills, diretor de pesquisa da National Autistic Society, disse: "Estamos começando a entender melhor as diferenças entre os cérebros de pessoas com autismo e aquelas sem.
"Se replicaram estes achados são importantes para o desenvolvimento de intervenções que podem reduzir os efeitos mais incapacitantes do autismo.
"Eles também confirmam a importância de pesquisas que podem lançar luz sobre os mecanismos subjacentes. É fundamental que continuemos o nosso investimento em consórcios de investigação de alta qualidade."
25 de maio de 2011 Atualizado às 21:21 GMT


O síndrome de Asperger na 1.ª pessoa

O síndrome de Asperger na 1.ª pessoa

Por Katherine Oliveira - lcc08099@letras.up.pt 

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Isolamento, rotina, medo da confusão, incapacidade de interacção com grupo de pessoas são algumas das características que definem a vida de Alexandre Brito. Este jovem estudante de Engenharia Mecânica encontrou as respostas para o seu comportamento quando, em 2007, lhe foi diagnosticado o síndrome de Asperger. Apesar do choque inicial, Alexandre não desistiu dos seus sonhos e, sobretudo, nunca se sentiu doente, apenas diferente.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SESSAO SENADO FEDERAL - Autismo


Queridos companheiros e amigos do autista,
No dia 27 de junho, às 11 horas, teremos no Senado Federal uma sessão solene em prol das pessoas com autismo!
Teremos a presença de vários senadores bem como do Ministro da Saúde, e é claro dos familiares e amigos das pessoas com autismo.
Mais uma iniciativa do nosso senador Paulo Paim em favor de nossa causa!
Companheiros, é hora de união e força!! É hora de juntos mostrarmos quantos somos e quem somos!
Até aqui nosso caminho foi árduo e  aos poucos fomos conquistando nosso espaço! Agora  temos o apoio da
maioria dos senadores, temos a simpatia dessa casa e nossa luta não pode recuar!
Amigos, mais uma vez conclamo à todos que compareçam que mostrem a presença num evento de suma importância para todo Brasil, para todos os autistas! 
Estamos vencendo as etapas uma à uma e escrevendo uma nova história sobre o autismo no Brasil.
No dia da votação de nosso projeto  de lei 168/11 no CDH , o senador Paim mostrou mais do que nunca sua bravura e determinação ao dizer que lá permaneceria até que o último senador comparecese para votar. Cumpriu sua palavra e esta sessão se estendeu até às 10:00 horas da noite...
A votação aconteceu e aprovaram por unânimidade o nosso projeto.
Agora nós precisamos fazer nossa parte, comparecer numa sessão solene onde se consolida nosso movimento em todo Brasil e poderemos mostrar mais uma vez através de nossos representantes, as várias faces do autismo e diferentes regiões do país.
Todos os Estados brasileiros devem comparecer, mandar seus representantes, fazer parte desse movimento e comemorar conosco cada vitória!
Com o otimismo de sempre, com a esperança de quem jamais desiste e acredita que a solução para o autismo será para todos um dia,
eu os espero em Brasília!!
VAMOS LUTAR POR ESSA CAUSA

sábado, 21 de maio de 2011

Autismo: entrevista com a defensora pública Renata Tibyriçá


Segunda-feira, 4 de abril de 2011



Oi, pessoal! Estamos aqui para dar continuidade ao papo sobre autismo. O programa estava muito rico em informações, mas 1 hora de programa é sempre muito pouco para falar sobre tudo. É justamente para evitar que trechos e informações relevantes se percam que temos o blog, que funciona como uma “extensão” do programa. A seguir vocês conferem a íntegra da entrevista que Mariana Kotscho e Roberta Manreza fizeram durante o programa com a defensora pública Renata Tibyriçá*.
 Roberta Manreza: Quais os direitos das pessoas com autismo?
Renata Tibyriçá: As pessoas com autismo,sejam crianças, adolescentes ou adultos, têm os mesmos direitos que qualquer outra pessoa, só que eles têm uma proteção a mais. As crianças e os adolescentes têm a proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente, que é uma proteção específica para a criança que está em desenvolvimento, que necessita de escola, saúde, atendimento especializado. Inclusive, aquela criança que tem uma necessidade especial ela tem direito, sim, ao atendimento especializado e adequado para a situação específica dela. E após os 18 anos, continua não sendo só protegida pelas nossas leis que são para todos nós, mas também pela lei que defende os direitos das pessoas com deficiência. Isso é até uma questão um pouco discutível, mas as pessoas que têm autismo, elas têm uma deficiência, elas são especiais, elas têm algumas diferenças.
Mariana Kotscho: Quer dizer, então, que ele pode, no ônibus, sentar no lugar para deficiente?
Renata: Exatamente. E isso é uma dificuldade das pessoas entenderem porque olhando para eles, aparentemente, eles não têm nenhum problema de desenvolvimento, mas eles têm. Eles têm necessidades especiais e que precisam ser protegidas e precisam ser respeitadas pelas pessoas. O problema é que as pessoas não entendem isso. Eles têm direito, por exemplo, a parar na vaga especial, têm direito ao bilhete único [especial]. A questão do transporte é até mais complexa, porque muitos têm dificuldades em entrar num transporte coletivo e eles precisariam, na verdade, de um transporte especializado, adequado às necessidades deles. Como existe, por exemplo, a "Atende", poderia existir um outro tipo de serviço fornecido tanto pela prefeitura quanto pelo Estado e que atendesse a crianças, adolescentes e adultos com autismo.
Mariana – Isso aqui em São Paulo, mas como é que fica a situação nos outros estados?
Renata – Isso é em todo Brasil, a lei é federal, tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente quanto a lei da pessoa com deficiência, são leis federais aplicadas em qualquer cidade, em qualquer estado e esses direitos devem ser respeitados.
Roberta: Você falou que cuida de muitos processos de pessoas com autismo. Além dessa questão do transporte, quais as outras dificuldades que o autista enfrenta?
Renata – A grande dificuldade é de receber o atendimento adequado ou até mesmo ter o direito à educação garantida. Mas o estado de São Paulo, hoje, e acredito que em muitos estados do Brasil, não dispõe de escolas que tenham pessoas especializadas e capacitadas para atender pessoas com autismo. E isso é um problema grave. O estado de São Paulo, especificamente, faz convênios com algumas entidades.
Mariana: Até porque tem a lei da inclusão.
Renata: Nós temos vários casos, inclusive. Eu tenho um caso específico de Síndrome de Asperger em que o menino, que tem 13 anos, foi encaminhado para uma escola regular do Estado e a escola não dispõe de qualquer profissional ou trabalho específico. Nós, então, tivemos que pedir uma escola particular; o estado não se dispôs a pagar. Então, tivemos que entrar com uma ação para garantir esse direito dele.
Mariana: E conseguiu?
Renata: Conseguimos o direito, ele foi finalmente matriculado, demorou um tempo para o estado cumprir, mas conseguimos. A decisão é de outubro e o estado cumpriu agora, mas, graças a Deus, no início do ano letivo, e agora ele vai receber atendimento. Quem tem Síndrome de Asperger tem um potencial cognitivo para poder ter uma educação, claro que tem que ser especializada, mas uma educação regular, tem condições de cursar a faculdade, inclusive.
Mariana: E como fica o mercado de trabalho?
Renata: A grande dificuldade que nós enfrentamos, além, obviamente, daqueles que estão recebendo diagnóstico precoce é daqueles que não receberam o diagnóstico no momento correto, não receberam nenhum atendimento correto e hoje têm 20, 30 anos e se tornaram autistas com alto grau de severidade, de agressividade por falta de tratamento. Por isso, não conseguem trabalhar, dependem dos pais e os pais vão envelhecendo.
Mariana: Se tem o diagnóstico e não tem a condição de trabalho, pode ter o direito à aposentadoria?
Renata: Na verdade, não é aposentadoria; é um benefício da lei de assistência social que é concedido apenas para aqueles cuja renda familiar per capita seja até ¼ do salário mínimo, ou seja, tem que ser absolutamente miserável. E a maior parte não se enquadra nessa situação, e aí, com isso, fica sem ter condições. Acho que a gente tem muito para avançar nessa área em termos de políticas públicas que precisam ser feitas por todos os estados do país para poder garantir o direito, tanto daqueles que estão em idade escolar como dos que já são adultos e também daqueles que estão por vir.
Roberta: A escola pública não pode recusar uma criança?
Renata: Não pode, o problema é que a escola pública não tem estrutura para receber uma criança com autismo. Ela não poderia recusar, só que o grande problema é colocar uma criança com autismo numa escola regular sem ter profissionais capacitados que tenham condições de atender; é quase um crime.
Roberta: Qual é a saída?
Renata: São encaminhados ofícios para a Secretaria da Saúde. Aqui em são Paulo tem acontecido isso porque tem uma ação judicial coletiva para indicar um local e eles estão indicando locais que são conveniados, particulares, porque eles reconhecem que não dispõem de locais públicos para o atendimento.
Júlio (participante do Papo de Mãe): Eu tenho convênio particular, da empresa. A partir dos 18 anos, meu filho vai continuar dependente para a vida inteira enquanto eu tiver convênio?
Renata: Normalmente, para continuar como dependente, ele teria que ser muitas vezes, interditado, porque ele precisaria demonstrar de alguma forma que ele não tem capacidade. Pode ser que o plano de saúde aceite um laudo médico que indique isso, mas em geral, eles exigem a interdição para poder comprovar a incapacidade.
Mariana: O que é esse processo de interdição?
Renata: É um processo judicial que tem que ser proposto via um advogado ou defensor público, caso não tenha condições de pagar um advogado, e nesse processo vai ser verificada a capacidade dele em entender os atos da vida civil, ou seja, se ele tem condições de contratar, de cuidar da vida dele sozinho ou se ele depende de alguém, aí vai ser definido um curador para ele, que pode ser o pai ou a mãe, e a partir disso ele é considerado incapaz total ou parcialmente.
Mariana: A interdição pode ser feita em qualquer idade ou tem que ser feita após os 18 anos?
Renata: Após os 18 anos, pois antes disso, ele ainda é dependente dos pais, já que eles têm o poder familiar, então é presumida a dependência dele.
*Renata Tibyriçá é defensora pública do Estado de São Paulo e atua na defesa dos direitos dos autistas. Participou com especialista convidada pelo Papo de Mãe sobre autismo exibido em 03.04.2011.

É o IPAD um "dispositivo milagre" para o autismo?

Autismo: Excepcional habilidades visuais Explicado

ScienceDaily (05 de abril de 2011) - Os investigadores dirigidos pelo Dr. Laurent Mottron da Universidade de Montreal, do Centro de Excelência em Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (CETEDUM) determinaram que as pessoas com autismo concentrar cérebro mais recursos nas áreas associadas com a detecção e identificação visual e, inversamente, têm menos actividade nas áreas utilizadas para planejar e controlar pensamentos e ações. Isto pode explicar as suas capacidades em tarefas pendentes visual.
A equipe publicou suas descobertas na Human Brain Mapping em 4 de abril de 2011.
Visando compreender porque os indivíduos autistas possuem habilidades fortes em termos de processamento de informações visuais, os pesquisadores reunidos 15 anos de dados que cobriam os caminhos do cérebro autista trabalha ao interpretar rostos, objetos e palavras escritas. Os dados vieram de 26 estudos de imagens cerebrais independente que analisou um total de 357 370 indivíduos autistas e não autistas. "Através desta meta-análise, pudemos observar que os autistas apresentam maior atividade nas regiões temporal e occipital e menor atividade no córtex frontal que os não-autistas. As regiões identificadas temporal e occipital são geralmente envolvidos na percepção e reconhecimento de padrões e objetos . As áreas relatou frontal subserve funções cognitivas, tais como a tomada de decisões, controle cognitivo, planejamento e execução'', explicou o primeiro autor Fabienne Sansão, que é igualmente afiliado com o CETEDUM.
"Este forte envolvimento das áreas cerebrais visuais no autismo é coerente com a bem documentada mais habilidades visuo-espacial nesta população", disse Sansão. Os resultados atuais sugerem uma reorganização geral funcional do cérebro em favor dos processos de percepção - os processos pelos quais a informação é gravada no cérebro. Isso permite que indivíduos autistas para executar com sucesso, embora em seu próprio caminho, de nível superior tarefas cognitivas que normalmente exigem um forte envolvimento das áreas frontais em indivíduos típicos. Estas são tarefas que exigem raciocínio - por exemplo, um participante da pesquisa será perguntado se uma declaração é verdadeira ou falsa, ou para categorizar um conjunto de objetos em grupos.
"Nós sintetizados os resultados dos estudos de neuroimagem usando estímulos visuais de todo o mundo. Os resultados são fortes o suficiente para permanecer fiel, apesar da variabilidade entre os projetos de pesquisa, as amostras e as tarefas, fazendo com que a conta da percepção de cognição autistas atualmente o modelo mais validadas", Mottron disse. "O forte engajamento do sistema visual, seja qual for a tarefa, representa a primeira confirmação fisiológica que o processamento perceptual reforçada é uma característica fundamental da organização neural nesta população. Agora temos uma declaração muito forte sobre o funcionamento do autismo que pode ser motivo de contas cognitiva da percepção autista, aprendizagem, memória e raciocínio ". Este dado mostra que o cérebro autista adaptar com sucesso por realocar as áreas do cérebro para a percepção visual, e oferece muitas novas linhas de investigação com relação à plasticidade cerebral no desenvolvimento e experiência visual em crianças autistas.
Dr. Isabelle Soulières do CETEDUM eo Neural Systems Group no Massachusetts General Hospital (NSGMGH) e Zeffiro Dr.Thomas do NSGMGH, também contribuiu para os resultados. O CETEDUM é baseado na Universidade de Montreal filiados Rivière-des-pradarias Hospital e faz parte do Fernand Seguin-Research Centre. É oficialmente conhecida como Centro de Excelência d'en Troubles du Développement Envahissants de l'Université de Montréal. A pesquisa foi financiada em parte por doações da Autism Speaks, as Ciências Naturais e Pesquisa de Engenharia Council of Canada, pelos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde e do Fonds de la Recherche en Santé du Québec.
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Fonte notícia:
A história acima é reproduzida (com adaptações editorial da Science Daily pessoal) dos materiais forneceu pelaUniversidade de Montreal , através de EurekAlert! , um serviço da AAAS.
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