sexta-feira, 24 de junho de 2011

Digas de Fonoaudióloga para Crianças Autista

Estratégias para pais e cuidadores de crianças com Atraso no desenvolvimento da linguagem

· Aguardar, observar e ouvir tudo o que a criança tem para manifestar: gestos, vocalizações e olhares;
 · Não atuar de forma diretiva e controladora, dando oportunidade para a criança manifestar seus desejos, interesses e necessidades;
 · Fornecer oportunidades que favoreçam a comunicação e saber aguardar uma resposta;
 · Usar linguagem compatível com as possibilidades de compreensão pela criança;
 · Interpretar atos não intencionais como se fossem atos comunicativos intencionais;
 · Não dar automaticamente as coisas para a criança: aguardar que ela tome iniciativa para solicitar os objetos;
 · Conhecer as capacidades comunicativas típicas de cada criança e saber que é esse recurso que se pode contar no momento da interação com elas;
 · Solicitar pouco de suas capacidades ou exigir acima do que ela pode responder significa possível quebra de interação por falta de sintonia entre os interlocutores;
 · Garantir a proximidade física e o contato face a face: esta facilita o intercambio comunicativo;
 · Imitar sistematicamente o que a criança faz é uma forma eficiente de chegar ao seu nível: é como sintonizar na mesma estação em que ela opera;
 · Dar nome as coisas, de modo natural. Nomear sistematicamente objetos e ações aumenta a possibilidade de compreensão, assim como conduz ao uso de palavras novas;
 · As situações do dia a dia devem ser adaptadas de modo que levem a criança a usar a linguagem como um meio privilegiado de ação;
· Criar pequenos problemas cujas soluções impliquem atos comunicativos, EX: dar a mamadeira vazia na hora de tomar o leite, apresentar uma caixa sem o conteúdo que habitualmente à criança encontra dentro dela e assim por diante. Aguardar as atitudes da criança para resolver situações como esta.


      

        O QUE DEVE SER EVITADO

· Tomar sistematicamente a iniciativa da comunicação;
 · Ficar testando a capacidade das crianças com ordens e perguntas;
 · Ficar dirigindo a ação da criança, dizendo como deve agir ou proceder;
 · Interromper o silencio que corresponde ao tempo de espera que deve dar para que a criança tome a iniciativa da comunicação;
 · Ficar falando no lugar da criança;
· Falar em excesso sem dar tempo para criança responder ao tomar a iniciativa.

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