A
partir de 1980 com a
3ª edicão do Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM III) é introduzido o
capitulo dedicado a Distúrbio Generalizado do Desenvolvimento no qual o autismo
passa a estar.
Porém, Bernard Rimland, médico,
cientista, pai e estudioso, não
se conformava com a visão limitada da sociedade médica que tratava o autismo
como uma doença mental. Na
década de 60 fundou o Autism
Research Institute (Instituto de Pesquisas no Autismo) e a partir de 1980 junto com mais 2
médicos, Sidney
Baker e John Pangborn, deu origem ao movimento
DAN!
O
que quer dizer DAN? Do inglês, Defeat Autism Now ou seja Derrote o Autismo
Agora.
Então
vamos entender melhor a visão do protocolo
Dan. Para resumir a história, tem uma frase que gostamos muito
que traduz tudo o que explicaremos detalhadamente logo mais: “ Autismo não está somente na cabeça” Na visão DAN, o comportamento dos
autistas são desencadeados por falhas no processo metabólico de cada indivíduo
envolvendo seu sistemas orgânicos imunológico, endócrino e intestinal.
Essas falhas estão relacionadas a exposição das pessoas
propensas a ter autismo ao meio ambiente e suas exposições químicas como vimos nesse post. Estudos
comprovam que o número de autistas aumentou e vem aumentando e isso nada tem a
ver com a falta de diagnóstico no passado e sim a alta exposição do nosso corpo
a malefícios gerados pelo impacto bioquímico gerados no meio ambiente através
de toxinas, viroses, metais pesados, antibióticos, alterações imunes ou a
combinação de todos eles.
A conclusão de que o amiente influencia e muito na causa do
autismo está cada vez mais clara e aceita mundialmente.
Sabermos
dessas pesquisas além de nos dar um norte para sabermos o que fazer, nos´mostra
a luz no fim do túnel: AUTISMO É TRATÁVEL!
Bom,
o que o protocolo DAN sugere?
Partindo
desse princípio de que o transtorno é tratável, a primeira coisa que um médico
especialista DAN (já existem alguns no Brasil) vai fazer é pedir a realização
de exames específicos de sangue, urina, fezes e mineralograma.
Através
desses exames, esses médicos especializados analisam as necessidades do
paciente e começam um tratamento educacional intensivo e tentam superar esses
problemas que variam de pessoa para pessoa.
Alguns
exemplos desses problemas são excesso de metais no organismo; déficit de
determinadas vitaminas, aminoácidos e sais minerais, hormônios; alergias e
intoxicação alimentar, inflamações.
Vamos
entender melhor então as causas apontadas pelo método DAN para uma pessoa ter
autismo:
stress
oxidativo: excesso
de radicais livres no organismo. Em nosso organismo, ocorre a formação de
radicais livres derivados do oxigênio em vários processos metabólicos,
exercendo um papel importante no funcionamento do corpo humano. Eles são
responsáveis pelo transporte de elétrons na cadeia respiratória e, em alguns
tipos de células, têm a capacidade de eliminar bactérias invasoras. Os radicais livres passam a ter um efeito
prejudicial ao nosso organismo quando ocorre um aumento excessivo na sua
produção ou diminuição de agentes oxidantes. Os radicais livres agem sobre as
células, alterando suas membranas e dando-lhes um aspecto de células velhas
que, normalmente, seriam eliminadas pelo sistema imunológico do organismo. No entanto, quando a quantidade de
células alteradas é aumentada pelo excesso de radicais livres e quando, devido
ao envelhecimento cronológico do organismo, há diminuição do sistema
imunológico, o organismo não consegue eliminar as células alteradas. Assim,
algumas dessas células sobrevivem e começam a funcionar de maneira inadequada,
alterando a fisiologia do tecido, do órgão e de todo o organismo. Como essas
células podem ter seu código genético alterado, multiplicam-se desordenadamente,
propiciando o aparecimneto de tumores, doenças pulmonares, cataratas entre
outras.
Metilação
inadequada: A
metilação consiste na transferência de grupos metilo a algumas das bases
citosinas (C) do DNA situadas previa e contiguamente a uma guanina (G). Visto que a metilação é fundamental na
regulação do “silenciar” dos genes, pode provocar alterações na transcrição
genética sem necessidade de que se produza uma alteração na sequência do DNA,
sendo um dos mecanismos responsáveis pela plasticidade fenotípica ou seja, a
capacidade do indivíduo em suportar as mudanças do meio em que vive. O ciclo
metilação é essencial para um número de reações críticas no corpo. Uma
conseqüência da debilidade genética (mutações) nessa trajetória é o aumento de
fatores de risco que levam a um número de condições sérias de saúde. Defeitos na metilação tem fundamentos
apropriados para mais ataques de agentes infecciosos e ambientais resultando
numa enorme variação de condições incluindo o diabetes, doença cardiovascular,
disfunção da tireóide, função imune incorreta, defeitos nos tubos neurais,
síndrome de down, esclerose múltipla, doença de huntington, mal de parkinson,
mal de Alzheimer, bem como o autismo, dentre outras doenças. Metilação também está diretamente
relacionada aos níveis de neurotransmissores; metilação de intermediários no
metabolismo triptofano pode afetar os níveis de serotonina e os intermediários
da trajetória de metilação também são compartilhados com a trajetória envolvida
na síntese verdadeira de serotonina e dopomina. Além do seu papel direto como
neurotransmissor, a dopomina está envolvida em metilar phospholipids nas
membranas da célula para aumentar a fluidez da membrana. A fluidez da membrana
é importante para uma variedade de funções incluindo a sinalização adequada do
sistema imune bem como a de proteger os nervos de danos. Nos nossos sistemas
orgânicos a metilação é catalisada por enzimas; tais metilações podem estar
envolvidas na modificação de metais pesados, regulação de expressão gênica
(processo pelo qual a informação hereditária contida em um gene, tal como a
seqüência de DNA), regulação de funções de proteínas (estrutural ou plástica,
hormonal, defesa (anticorpos), energética, enzimática, condutoras de gases) e
metabolismo de RNA (transmissão da informação genética)
Distúrbios
de sulfatação: Para reduzir a
possibilidade de uma substância desencadear uma resposta tóxica, o organismo
apresenta mecanismos de defesa que buscam diminuir a quantidade da mesma, que
chega de forma ativa ao tecido alvo assim como, diminuir o tempo de permanência
desta em seu sítio de ação. Para isso, é necessário diminuir a difusibilidade
do toxicante e aumentar a velocidade de sua excreção. A propriedade física que
facilita a absorção de muitos xenobióticos ( compostos químicos estranhos a um
organismo ou sistema biológico.) através da pele, pulmões e trato
gastrintestinal – denominada lipofilicidade – constitui um obstáculo à sua
eliminação, porque as substâncias lipofílicas podem ser reabsorvidas e tendem a
se acumular no organismo. Os compostos hidrofílicos, por sua vez, apresentam
absorção mais precária, porém, são facilmente excretados pelos rins.
Conseqüentemente, a eliminação de um xenobiótico, freqüentemente, depende de
sua conversão para compostos hidrossolúveis através de um processo conhecido
como biotransformação, o qual é catalisado por enzimas presentes no fígado e em
outros tecidos.
A sulfatação é um processo de biotransformação e serve para excretar os compostos estranhos sejam eles pela quantidade elevada de uma certa substância no organismo, ou provindas de agentes poluentes e infelizmente vindas de nossos alimentos e até mesmo da água que bebemos. Esses compostos são na maioria das vezes excretados na urina das pessoas típicas mas nos autistas a biotransformação (sulfatação é um desses processos de biotransformação) é feita de maneira deficiente ou inadequada e os excessos permancem em seus corpos intoxicando-os.
A sulfatação é um processo de biotransformação e serve para excretar os compostos estranhos sejam eles pela quantidade elevada de uma certa substância no organismo, ou provindas de agentes poluentes e infelizmente vindas de nossos alimentos e até mesmo da água que bebemos. Esses compostos são na maioria das vezes excretados na urina das pessoas típicas mas nos autistas a biotransformação (sulfatação é um desses processos de biotransformação) é feita de maneira deficiente ou inadequada e os excessos permancem em seus corpos intoxicando-os.
A
partir desse contexto todo de que o autismo não está só na cabeça, o objetivo formal do movimento DAN é “se
dedicar na exploração, validação e disseminação de intervenções biomédicas
cientificamente documentadas para indivíduos dentro do espectro autístico,
através da colaboração de médicos, cientistas e pais”.
O
Tratamento biomédico
Nos
EUA e agora no Brasil, muitos médicos tratam os autistas com protocolo DAN
através do comportamento do processo metabólico de cada indivíduo. Como vimos,
este método encontra as falhas, excessos, desequilíbrios que ocorrem no organismo,
através de exames específicos de sangue, urina, fezes e mineralograma. O
objetivo final é superar essas falhas e retirar o excesso de metais pesados no
organismo como mercúrio e chumbo, que muitos acreditam ser a causa de autismo.
Essa retirada é feita através da ingestão de substâncias usadas para tal e que
se chama quelação.
Além de verificar o excesso de metais no organismo, esses exames também podem
mostrar outros
problemas como déficit em vitaminas, aminoácidos e sais minerais, hormônios, alergias
e intoxicação alimentar, inflamações, dentre outros.
Abaixo citaremos alguns pontos
a serem analisados que podem estar afetando uma pessoa autista. A lista das
mais comuns segue:
- Muitos problemas comuns relacionados com intestino
- Muitos problemas comuns relacionados com intestino
- Inflamação (inflamação cerebral de
acordo com a Dra. Yasko,
muito parecida com a encontrada no mal de Alzheimer e Parkinson por ex.)
- Refluxo
- Inapropriada Absorção dos Alimentos
- Disbioses do Intestino (Bactéria,
fungos e cândida )
- Defeito na Sulfação
- Problemas Nutricionais
- Opióides – glúten/caseína
- Gastrites
- Intestino Permeável
O que pode está errado no corpo
dos autistas para que isso ocorra:
- Desordens no cérebro e no intestino
- Convulsões
- Metilação com defeito ou desabilitada
- Intoxicação por Metais Pesados e
problemas na desintoxicação
- Persistente presença do vírus do
Sarampo
- Anticorpos Cerebrais
- Elevado Nível de Amônia
- Serotonina com Problemas
- Melatonina com Problemas (causa
distúrbio no sono)
- Deficiência de Omega 3
- Testosterona Desregulada
- Dopamina com problemas
- Cromossomos com problemas (é o mais
raro)
Crianças que têm tudo isso ou
multiplos problemas:
• Inflamação no intestino e/ou cérebro
• Metilação com problema
• Estress Oxidativo
• Problemas com desintoxicação.
• Anormalidades no Cérebro
• E outros (ainda não descobertos)
Cada pessoa tem uma combinação desses problemas de forma
diferente. As características não são as mesmas em todos os autistas e alguns
podem apresentar poucos e outros muitos ao mesmo tempo.
.Cada ser é único e no autismo isso não é diferente. Por isso o protocolo Dan é tão recomendado. Nele, são feitos exames específicos em cada indivíduo e é trabalhada uma maneira de resolver os problemas de forma individual seja com dietas, suplementos, quelação, dentre outras
.Cada ser é único e no autismo isso não é diferente. Por isso o protocolo Dan é tão recomendado. Nele, são feitos exames específicos em cada indivíduo e é trabalhada uma maneira de resolver os problemas de forma individual seja com dietas, suplementos, quelação, dentre outras
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