terça-feira, 28 de agosto de 2012

Araranguá e Região terão Escola Especial de Autistas



Araranguá e Região terão Escola Especial de Autistas
 
Data da publicação 23/08/2012 | Hora da publicação 15:15:33.

Araranguá e Região terão Escola Especial de Autistas



Araranguá - Com o principal objetivo de garantir atendimento especializado e específico para pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo) de Araranguá e Região, um grupo formado por pais e mães de crianças com a síndrome está fundando a Associação de Amigos de Autistas do Vale do Araranguá - AMAA.
 
Em reunião no gabinete da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Araranguá na última quarta-feira, as idealizadoras e fundadoras da Associação, Marcia Maria Smielevski, Sabrina Matos e Maria Helena Rodrigues Amaral, expuseram a importância da criação de um centro de atendimento específico para os Autistas.
 
Elas explicaram ao secretário Regional, Heriberto Schmidt, ao Diretor geral da SDR, Agenor Biava, e à integradora de educação especial e diversidade, Marione Silveira Coelho, que a estatística demonstra que uma em 110 crianças no Brasil é autista. Um estudo preliminar das fundadoras da Associação indica que na Região do Vale de Araranguá há mais de 30 crianças com Autismo. Por isso, os pais dessas crianças estão buscando parcerias e o credenciamento junto ao Conselho Estadual de Educação para abertura do Centro de Atendimento Especializado. Um terreno de 2 mil metros quadrados para a edificação da sede foi doado pelo pai de um aluno e fica localizado no Bairro Coloninha.
 
O secretário Regional Heriberto Schmidt enalteceu a iniciativa do grupo. "Quanto mais tempo a criança com autismo fica sem ajuda, mais difícil será a sua inclusão. Esta é uma iniciativa nobre, que irá ajudar muitas famílias. A Secretaria Regional será parceira da Associação", disse. "Conhecer a fundo uma pessoa com autismo pode trazer um aprendizado especial para nossas vidas. Assim como um diamante precisa ser lapidado para brilhar, uma pessoa com autismo merece e deve ser acolhida, cuidada e estimulada a se desenvolver. Uma pessoa com autismo sente, olha e percebe o mundo de maneira muito diferente da nossa. Pais, professores, profissionais e sociedade como um todo precisam mergulhar em seu universo particular e perceber o mundo da mesma forma que a autista vê. Os resultados dessa empreitada são surpreendentes e transformadores", concluiram.
 

 

Informações de Leneza P. Della

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